Resolvendo Conflitos Internos com PNL
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PNL Conflitos internos |
Partes' conflitantes
da mente gera sintomas e Comportamentos.
Como tratar sintomas físicos e dificuldades de comportamento
e atitudes?
Algumas vezes, a pessoa experimenta estar
"incongruente," estar num "conflito interno," com
"duas cabeças" ou "estranha" com ela mesma.
Essas questões não se
relacionam à pressões externas, mas sim as estruturas muito profundas dentro da
própria pessoa - a conflitos entre diferentes 'partes’ do nosso próprio sistema
mental. Em outras palavras, essas questões se relacionam a conflitos entre o si
mesmo e o si próprio. Freud acreditava que tais lutas internas eram,
basicamente, a causa de muitos problemas psicológicos.
Como ele sustentava:
Todo sintoma é parte de um conflito.
"Um lado da personalidade representa certos desejos,
enquanto a outra parte luta contra eles e age defensivamente para não ser
prejudicada. Não existe neurose sem conflito desse tipo."
De acordo com Freud:
O conflito é produzido pela frustração... a fim de se tornar
patogênico, o conflito externo deve ser suplementado por frustração interna...
a frustração externa remove uma possibilidade de satisfação, a frustração
interna tenta excluir outra possibilidade, e é essa segunda possibilidade que
se torna a razão do debate do conflito.
Numa situação típica, se nós somos impedidos de atingir uma
meta devido a um obstáculo externo, nós mantemos o nosso foco no resultado,
inibimos qualquer "ideia contrária" e continuamos tentando outras
possibilidades ou estratégias a fim de obter a meta.
Porém, se existir um conflito interno, altera a "razão
do debate" interno, e uma batalha começa entre as duas partes do eu da
própria pessoa. Como Freud chama a atenção, a frustração externa é suplementada
pela frustração interna.
É como se a pessoa
estivesse "presa entre uma rocha e um lugar duro." E quando a luta é
entre as duas partes do eu da pessoa, o eu nunca pode "vencer." Freud
afirmou:
O conflito não é resolvido ajudando um lado a conquistar a
vitória sobre o outro ... em qualquer evento, um lado sempre vai ficar
insatisfeito.
Tentar resolver esse tipo de conflito anulando um dos lados,
como alguém previsivelmente faria com "ideias contrárias," cria um
‘duplo laço’ no qual você é "culpado se fizer e culpado se não
fizer."
É como se a luta fosse entre essas duas intenções conflitantes e
não entre a intenção e a incerteza de que se aquilo será concluído.
Isso torna a situação diferente da que está dirigida pela
ressignificação, em que a questão fundamental é não entender a intenção da
parte que não está sendo ouvida.
Neste caso, o foco está num comportamento
problemático particular.
A resolução inclui
descobrir a intenção positiva por detrás
do comportamento e produzir escolhas alternativas a fim de atingir a intenção.
No caso de conflito, entretanto, é a confrontação das intenções contrárias que
está em questão. Como as partes não se entendem, nenhuma alternativa que
satisfaça diretamente as duas intenções poderá ser apresentada.
Além disso, como o conflito interno não está baseado em
eventos externos ou resultados, ele não pode ser resolvido pelo feedback de
alguma fonte externa. De fato, em tal situação, qualquer coisa pode se tornar
um estímulo (ou desculpa) para uma briga.
Mesmo as mais simples
decisões conduzem para uma luta - a luta que nunca será resolvida porque não é
realmente sobre o teor da decisão mas sobre a estrutura mais profunda abaixo
dela.
O constante estresse resultante do conflito e da frustração
pode conduzir a outros sintomas, inclusive sintomas físicos. Esses sintomas
também se tornam a "razão do debate" para as partes conflitantes.
Como os sistemas procuram alcançar o equilíbrio ou a homeostase, certos
sintomas podem na verdade propiciar um poderoso sinal de "conciliação"
entre as partes conflitantes.
Como Freud afirmava:
As duas forças mentais que entraram em oposição se encontram de novo
no sintoma e se harmonizam por meio
da conciliação contida na formação do sintoma.
É por isto que o
sintoma é capaz de tanta resistência; ele é sustentado pelos dois lados...
É uma batalha entre
duas forças em que uma teve sucesso entrando no nível da pré-consciência e da
parte consciente da mente, enquanto a outra ficou confinada no nível
inconsciente. É por isto que o conflito nunca pode ter um resultado final por
um meio ou por outro...
Pode-se obter uma decisão efetiva somente quando as duas
forças se enfrentarem no mesmo terreno. E, na minha opinião, essa é a única
tarefa do tratamento.
Como seria a técnica?
Existem duas variações desta técnica de resolução de conflitos internos
sendo uma delas a imaginação interna das duas partes e a outra imaginar
externamente, na palma das mãos, as duas partes.
Há também outra variação é fazer um exercícios mais analítico e
investigativo ou apenas um exercício metafórico deixando o inconsciente
escolher como resolver internamente.
Resumo da técnica:
1- Identificar o conflito
O primeiro passo é apenas identificar qual é o conflito que o cliente
está tendo e deseja resolver. Para a
explicação, vamos pegar o exemplo de um cliente que queira acordar mais cedo,
mas tem tido dificuldades.
2- Criar as partes
2- Criar as partes que gram o conflito
3- Intermediar o conflito
interno
4-Fazer Acordo das partes conflitantes
5-Unir as Partes
6- Tudo de forma mentalmente metafórica
Quando as partes se unem novamente a solução acontece trazendo o desbloqueio e a solução da questão.
Quando as partes se unem novamente a solução acontece trazendo o desbloqueio e a solução da questão.
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