A antiga técnica ganha espaço para ajudar a tratar doenças com o síndrome do
pânico,
dor nas costas e até para cirurgia dentária
A hipnose não é mágica, truque ou bruxaria, nem tem relação com questões religiosas. Aos menos avisados, pode causar espanto, ceticismo ou descrédito. Entretanto, estudos científicos com utilização de tomografia computadorizada confirmaram que o cérebro pode reagir aos comandos de um hipnotizador.
O hipnotismo é praticado desde a mais remota antiguidade. Os “doutores
bruxos” ou “curadores” utilizavam técnicas para curar seus pacientes, e foi a
base das ciências ocultas no antigo Egito e na Grécia, sendo seus efeitos
considerados verdadeiros milagres.
O desconhecimento pleno da mente humana dificulta a conceituação e explicação
dos mecanismos através dos quais a hipnose produz seus efeitos. Ao contrário do
que parece, durante a sessão hipnótica o cérebro está em plena atividade.
Reações cerebrais desencadeiam a produção de neurotransmissores, substâncias que
transmitem informações através do sistema nervoso, provocando diversas reações
orgânicas.
O termo hipnose (Hypnos = deus do sono) foi dado pelo médico James Braid em
1843, e se popularizou. Entretanto, a pessoa hipnotizada não dorme, simplesmente
fica relaxada. O relaxamento físico já é benéfico para aqueles que buscam apenas
restaurar a energia corporal. Porém, a hipnose vem ganhando espaço cada vez
maior como ferramenta de tratamento de diversas doenças ou síndromes, sejam
físicas, emocionais ou psíquicas.
A hipnose é uma forma de comunicação, em que a base fundamental é a sugestão.
É um estado de atenção concentrada, quando é possível ao indivíduo reagir aos
estímulos do hipnotizador (sugestões)
ou aos próprios comandos (auto-hipnose).
Pode ser indicada como auxílio terapêutico em distúrbios psíquicos como
tiques, fobias, depressão e síndrome do pânico, bem como em casos de vícios.
Tem sua ação comprovada também no controle da dor, sendo utilizada, por exemplo, por dentistas e até em cirurgias. Sua aplicação em outras áreas, como esporte, aprendizado e regressão de idade são outros destaques
de sua utilização.
No tratamento da lombalgia (dor nas costas), por exemplo, podemos combinar o
relaxamento muscular e analgesia (alívio da dor) através da hipnose com
resultados a curto prazo. Passada a fase de dor, programa-se o tratamento
reabilitacional do paciente combinando outras técnicas como acupuntura,
osteopatia,homeopatia e outras terapias manuais, sempre respeitando sua
individualidade.
Na prática esportiva, os russos são os mais antigos a utilizar a hipnose para
o desempenho atlético.
Por meio dessa técnica, pode-se controlar a ansiedade, melhorar a capacidade de atenção e concentração, afastar os pensamentos e sentimentos de fracasso, manter o autocontrole e autoconfiança.
No Brasil, a hipnose pode ser aplicada por médicos, psicólogos, dentistas e terapeutas. A
hipnose como modalidade terapêutica deve ser bem indicada, e se realizada por
profissionais não capacitados. Sua aplicação é vasta,
mas com indicação precisa.
Fonte: ISTO É GENTE http://www.terra.com.br/istoegente/295/saude/index.htm
dor nas costas e até para cirurgia dentária
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Hipnose BH |
A hipnose não é mágica, truque ou bruxaria, nem tem relação com questões religiosas. Aos menos avisados, pode causar espanto, ceticismo ou descrédito. Entretanto, estudos científicos com utilização de tomografia computadorizada confirmaram que o cérebro pode reagir aos comandos de um hipnotizador.
ou aos próprios comandos (auto-hipnose).
Tem sua ação comprovada também no controle da dor, sendo utilizada, por exemplo, por dentistas e até em cirurgias. Sua aplicação em outras áreas, como esporte, aprendizado e regressão de idade são outros destaques
de sua utilização.
Por meio dessa técnica, pode-se controlar a ansiedade, melhorar a capacidade de atenção e concentração, afastar os pensamentos e sentimentos de fracasso, manter o autocontrole e autoconfiança.
Fonte: ISTO É GENTE http://www.terra.com.br/istoegente/295/saude/index.htm
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